This work aims to investigate the effects of input enhancement vs. input flood on noticing and grammatical development in Chinese learners of Portuguese as a foreign language. Thirty-six participants were divided in two groups: the experimental group (n = 18) performed a reading task with enhanced input and the control group (n = 18) read the same text without enhancement. The target form was the present subjunctive used in three specific contexts. A pretest/ posttest design was used, and four eye tracking measures were selected (first fixation duration, gaze duration, total fixation duration and fixation count). Grammar correction increased significantly in the posttest of both groups. In the unenhanced group (i.e., input flood group) learners’ noticing on the target-form was significantly higher through first fixation duration. Thus, the input enhancement hypothesis (Sharwood Smith, 1991, 1993) was not confirmed, as enhancement did not promote noticing nor a deeper processing of the input. Pedagogical implications of this research are discussed.

O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do realce do input vs. input enriquecido no noticing e no desenvolvimento gramatical de alunos chineses de português como língua estrangeira. Trinta e seis participantes foram divididos em dois grupos: o grupo experimental (n = 18) realizou uma tarefa de leitura com input visualmente destacado (realce do input) e o grupo de controlo (n = 18) leu o mesmo texto sem qualquer saliência visual (input enriquecido). A estrutura alvo foi o presente do conjuntivo (ou subjuntivo) em três contextos específicos. Foi usado um delineamento pré-teste/ pós-teste e foram selecionadas quatro medidas de rastreamento ocular (duração da primeira fixação, duração do olhar, duração total da fixação e contagem das fixações). Os resultados mostraram que, na realização do pós-teste pelos dois grupos, houve um aumento significativo da correção gramatical, mas foi o grupo que recebeu input enriquecido que revelou maior atenção e maior processamento do input em relação à estrutura alvo, pois a medida de duração da primeira fixação atingiu significância estatística. A hipótese do realce do input (Sharwood Smith, 1991, 1993) não foi confirmada, uma vez que o realce visual do input não promoveu o noticing por parte dos alunos. As implicações pedagógicas deste trabalho de investigação são discutidas.