As mais recentes propostas didático-pedagógicas consideram ser fundamental fornecer algum tipo de resposta aos trabalhos escritos dos estudantes (ver Hyland 2003; Sheen 2010), não só para que os aprendentes desenvolvam as suas capacidades de escrita mas também para que melhorem a própria proficiência na língua-cultura. Neste estudo, na parte teórica, abordamos sobretudo diferentes tipos de resposta que podem ser dados aos estudantes, nomeadamente o feedback escrito do professor, o encontro (face a face) professor-aluno(s) e o feedback dos colegas (Hyland 2003; Liu & Hansen 2002). A partir da análise dos trabalhos escritos realizados pelos nossos aprendentes de nível B1, concentrámos a nossa atenção no feedback escrito do professor com o intuito de entendermos se o mesmo tem algum impacto no melhoramento dos textos dos aprendentes e qual será o feedback escrito mais eficaz para atingir esse objetivo. De entre as conclusões a que nos foi possível chegar, ressalta-se uma evidente melhoria dos textos dos aprendentes depois de concluída a fase de reescrita da tarefa em questão. Concluímos também que, para os níveis intermédios, o feedback escrito múltiplo ou misto pode ser o mais proveitoso.